Entre mulheres, papa e máquinas de lavar
O que poderíamos esperar da instituição representada pelo Sr. Joseph Ratzinger?
Passou a sua vida entre as instituições mais cruéis e machistas que o mundo já viu. Vamos nos deter um pouco no “histórico” de vida deste senhor:
- Nasce no sudeste da Alemanha em 1927, filho de um policial e de uma senhora que abandonou a profissão de cozinheira para casar-se.
- Durante o governo Hitler serviu ao exército Nazista (serviço militar obrigatório?). Chegou a participar da Segunda Guerra Mundial, mas deserta com a aproximação da tropa inimiga. Foi preso pelas tropas estadunidenses e fica alguns meses em um campo para prisioneiros de guerra.
- Entra para o seminário e vai ganhando cargos e mais cargos.
- Faz o Doutorado e leciona em algumas Universidades.
- Entre 1981 e 2005, quando foi nomeado Papa, ele foi presidente da “Congregação para a Doutrina da Fé” – nada de mais, só trocaram o nome do “Santo Ofício da Inquisição”.
Joseph sempre teve opiniões “fortes”: condenação da homossexualidade, contra o sacerdócio feminino, contra o casamento de pessoas divorciadas, contra a Teoria da Libertação etc.
Agora eu me pergunto: um senhor que passou pelas maiores instituições machistas do mundo (exército e a própria igreja católica) tem propriedade para falar dos avanços das mulheres no século XX? Ele passou este século inteiro lutando contra qualquer tipo de avanço a favor da liberdade.
A infeliz reportagem do jornal do Vaticano pode ser até benevolente se lembrarmos que tem de estar de acordo com a ideologia do Sr. Ratzinger. Pois ao menos reconhece a libertação da mulher. Não vamos esperar muito de tal criatura, de tal instituição estritamente patriarcal. Vamos exigir somente que eles pensem algumas vezes antes de desafiar-nos com essas tolices.
Exército Nazista e líder do “New Santo Ofício”, essa é pra deixar até Jesus babando e descabelando o palhaço!
Nem sei o que ele disse, mas não dá pra esperar coisa boa!
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