Sexo verbal faz meu estilo

Não, não vou falar do magnânimo Renato Russo e sua banda gloriosa. Meu papo será outro:

Adoro sexo verbal e acredito que quem não está disposto a experimentar perde e muito.

Darei a definição do que entendo por “sexo verbal”: falar enquanto faz.

Verbal: comunicação linguística; expressão oral; de viva voz; relativo a, próprio ou derivado de verbo (ação).

Por que só seria gostoso se me chamassem de vagabunda?

Algumas pessoas gostam muito da voz aguda “vai, me chama de vagabunda”. Outros preferem “meu barquinho está adentrando a caverninha do fundo”. Acredito que não importa o estilo. O que não pode é deixar de se comunicar durante o sexo, seja com olhares, toques, cheiros, sons e por que não fala?

O repertório pode ser vasto, o que se fala depende de quem está transando. Os palavrões não são obrigatórios como na maioria dos filmes eróticos. Alguns gostam e outros não. Mas machinhos de plantão, por favor, não suponham que sua parceira não gosta só porque ela é mulher. E se ela gostar não quer dizer que é todo dia que ela está disposta de brincar de “arrombada”.

Enquanto o outro fala você consegue perceber o ritmo de sua respiração, o tom e textura de sua voz. O ritmo do sexo fica mais exposto. Além da oportunidade de se falar o que quer sem ser burocrático: “agora de quatro”, “rola um frango assado?”, “o cú hoje não meu/minha querid@”.

Dica para @s mais intim@s: Nada de fugir do foco. Reformas, contas, filhos e ração para os bichinhos fica pra depois!

Achei na Internet um texto “interessante”. Preconceituoso, estereotipado, com dicas e posturas dignas de palmas destrutivas. Vejam, está na revista eletrônica Chantily.

Comentem o que acham sobre o assunto e se tiverem paciência, sobre o texto da revista eletrônica também.